1 de mar. de 2014

Quem é louco aqui?

PARE DE REPLICAR A IDEIA QUE ANDAR DE BICICLETA NA CIDADE É LOUCURA. Loucura é esperar pelo metrô e ser empurrado para os trilhos. Loucura é descer ao litoral e ser assaltado na estrada. Loucura é acusado de assassinato voltando a jogar bola. Loucura é pular o Carnaval de rua e ser atropelado. Loucura é gente competente desempregada por não querer fazer parte do esquema. Loucura é cinco espancando um mendigo. Loucura é líder preconceituoso presidindo. Loucura é o cidadão apanhando de policial militar. Loucura é subir prédios indeliberadamente. Loucura é tirar pessoas de suas casas à força para construir. Loucura é a manipulação da notícia pela imprensa brasileira... (continua).

30 de jun. de 2012

10 anos de Bicicletada SP

Eu com Rodrigo Alves em foto de Ricardo Pezati, na bicicletada de 29/06/2012.

E só para lembrar aos que se esqueceram e para elucidar aos que ainda não sabem, eis algumas dicas do que NÃO é legal fazer durante a Bicicletada e o que É legal fazer durante a Bicicletada: 

NÃO É LEGAL.
-Insultar verbalmente e ou agredir pedestres, motoristas, passageiros de coletivos e pessoas nos bares, mesmo se eles provocarem
-Provocar as mulheres na rua. Tanto elas como as mulheres da bicicletada podem se sentir ofendidas
- Andar com a bicicleta nas calçadas
-Correr na frente para bloquear o tráfego antes da massa chegar
-Andar na contra-mão
-Esquecer de sorrir, acenar e falar com outras pessoas
-Imaginar que você é moralmente superior só porque está pedalando uma bicicleta
-Abster-se de dizer aos companheiros o que você acha do seu comportamento, seja bom ou ruim. 
-Converse com os outros!
-Interromper desnecessariamente acessos que não serão utilizados pelo passeio
-Usar pistas que não são necessárias. Se houver múltiplas faixas, vamos liberar algumas para os veículos mais rápidos.
-Esquecer que todos somos responsáveis por fazer a massa crítica que nós queremos.


É LEGAL!!
>Fantasiar-se para chamar a atenção e alegrar o movimento
>Distribuir panfletos aos pedestres e motoristas explicando porque estamos ali. (imprima o seu: http://bit.ly/lBGwnF )
>Conversar com o ciclista do lado, fazer amigos e se divertir
>Cuidar da segurança de todos
>Abordar amigavelmente aqueles que estão desrespeitando os pedestres e motoristas
>Distribuir flores e conversar com outras pessoas, passageiros de ônibus e motoristas
>Convidar as pessoas a se juntarem a nós na próxima vez
>Liberar pistas para que veículos e ônibus presos atrás da massa possam passar. Se queremos respeito, também temos que compartilhar.
>Diminuir a marcha regularmente se você estiver na frente (não importa o quão devagar você acha que está pedalando, lacunas estarão se abrindo atrás de você)
>Parar no semáforo vermelho quando estiver na frente para permitir que o resto da massa se junte a você
>Continuar pedalando no semáforo vermelho se a massa já estiver atravessando o cruzamento, pois ficar juntos é mais seguro e previsto por lei
>Preencher lacunas; massa crítica depende da densidade de bicicleta em relação ao automóvel
>Lembrar-se que o prazer e o convívio são mais subversivos do que a raiva e provocação.


15 de jun. de 2012

reforçando a proteção

Saint George slaying the dragon / Hans von Aachen


ORAÇÃO PARA SÃO JORGE

Eu andarei vestida e armada com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem ao meu corpo chegarem, cordas e correntes se arrebentarão sem ao meu corpo amarrarem. 

Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça. Virgem Maria de Nazaré, me cubra com o seu sagrado e divino manto, me protegendo em todas as dores e aflições. Deus, com Sua divina misericórdia e grande poder, Seja o meu defensor contra as maldades e perseguições dos meus inimigos. 

E GLORIOSO SÃO JORGE, em nome de Deus, em nome de Maria de Nazaré e  em nome da falange do divino Espírito Santo, estenda suas poderosas armas, me defendendo com a sua força e com a sua grandeza, do poder dos meus inimigos carnais e espirituais, e de todas as más influências. 
E que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós, sem se atreverem a ter um olhar se quer que me possa prejudicar.

Assim seja, com os poderes de Deus, de Jesus Cristo e da falange do divino Espírito Santo.

Amém!

7 de mai. de 2012

Revista Bicicleta, de Santa Catarina


capa da número 01 
Para quem ainda não conhece:
http://www.revistabicicleta.com.br
Muito legal de ler: cheia de imagens, bons textos e reportagens, bem informativa.
É de Santa Catarina, Rio do Campo.
Abraço aos amigos da Revista Bicicleta!

Um metro e meio: a distância que aproxima



via Vá de Bike

18 de mar. de 2012

um toque sobre ciclistas

Existe um site, já bastante conhecido entre ciclistas e que precisa ser conhecido por você também (caso ainda não saiba). É o Vá de Bike, criado pelo cicloativista Willian Cruz. Indico, especialmente, este post: vadebike.org/2012/03/a-rua-precisa-ser-de-todos. Aqui você vai encontrar uma série de toques sobre como conseguir conviver com as bicicletas nas ruas de São Paulo, sem ver o ciclista como inimigo. 

Quem faz da bicicleta um transtorno na cidade são os(as) motoristas(as) estressados(as), apressados(as), distraídos(as), mal educados(as), embriagados(as) e aqueles que não conseguem separar e diferenciar as coisas, se descontrolando quando estão em um dia ruim e descontando em quem não tem nada a ver. 

Fazer uma ultrapassagem segura e/ou esperar alguns segundos para que o ciclista siga em frente pode até mudar positivamente o rumo de seu dia. Se insistir em querer "mostrar pro ciclista o lugar dele", talvez você mude ainda mais negativamente seu rumo e de uma forma inesquecível pra sua vida: com a morte dele.
  
Ciclista não é somente aquele jovem descolado com fones de ouvido e bike dobrável pedalando na avenida mais importante da cidade. Tampouco é somente aquele atleta, puro osso e músculo, com roupa de lycra colorida. A turma é grande: entregadores do mercado, de marmitex, da quitanda, de galões d'água. Pedreiros, seguranças, bike couriers, ciclopatrulha da PM. Executivos, vagabundos, estudantes, trabalhadores em geral. Mãe de cinco filhos, pai de filho único, gatinhos e gatinhas, balzacas e quarentões, lobas e tigrões.

Uma boa parte faz da bicicleta realmente seu meio de transporte, usando a magrela - TODO SANTO DIA - para ir ao trabalho e voltar pra casa. Outros, como eu, usam mais pontualmente, como para ir à padoca, ao supermercado, cursos, faculdade, academia, passeios em grupo, viagens.

Este site que indico mostra quais as melhores maneiras de compartilharmos a pista sem travarmos uma batalha carro X bicicleta. Isto não é para virar uma guerra. Quem estimula esta briga é um(a) equivocado(a) com percepção limitada. E alguns ciclistas são mesmo "casquinha": só sabem reclamar dos carros e estão vociferando contra o motor, eu sei. Pense no pinscher* latindo para o rottweiler. Deixe ele se manifestar, se defender, mostrar seu valor, ué.

O movimento que você vê acontecendo é de uma massa crítica que prima pelo respeito. Você tem seu carro, ok. Sugerimos que experimente a bike. Não quer? Eu, particularmente, não vou ficar te aporrinhando para comprar uma. Mas vou sugerir, SEMPRE, ao menos que experimente. Existem grupos, como o Bike Anjo e as Pedalinas, que ensinam você a pedalar nas ruas da cidade de SP: te encorajam e te orientam, profissionalmente, mas sem custo algum.  

Quando você ouve nas manifestações, "um carro a menos!", não estamos dizendo "pare já de usar seu carro!", estamos dizendo, "escolhi parar de usar meu carro, o táxi e o busão". Quando você ouve, "mais amor, menos motor", não estamos dizendo "compre uma bicicleta agora!", estamos dizendo, "minha magrela não quer competir com seu automóvel, só quer usar a pista também". 

O cicloativismo é bem mais abrangente do eu realmente posso alcançar, mas sou - definitivamente - da turma que vê a bicicleta como alternativa de meio de transporte, que pedala com humildade, quer respeito e sabe que um ciclista não morre acidentalmente.


Como pedestre, não vou dar esbarrão na  idosa*, que anda suuuuuper devagar na minha frente, só para mostrar o quanto ela está atrapalhando o fluxo dos transeuntes. Eu posso, simplesmente, me desviar dela. Pondere.

Quando tiver um tempinho, dê uma olhada depois nestas Leis que amparam o ciclista: